terça-feira, 29 de agosto de 2006

A volta de quem não foi


Os culpados por eu estar tão afastado aqui do Cambaióta são esses quatro malucos com quem eu apareço na foto aí em cima: senhoras e senhores, eis aqui a banda Coletivo Operante. Estamos ensaiando quase todo dia desde março, e chegou a hora de botar o bloco na rua.
Nome aos bois, da esquerda pra direita: Luiz Maia, baixista e mestre zen; Ulysses Dutra, guitarrista e coração de menino; euzinho aqui, e de mim não falo; Luciano Py, pianista e assessor para assuntos astronômicos e astrológicos e Guilherme Ledoux, baterista, surfista, cineasta premiado e prefeito da Joaquina.
Novidades em breve.

AAAAAAAHHHHHHHH!!!!


Ariela Diniz, pra mostrar que às vezes é mesmo dura a vida de um fotógrafo
Foto: Caio Cezar / Ag. Cambalhota

Espelho, espelho meu


Fui contratado pela revista Mural para cobrir os bastidores do maior -único?- evento de moda de SC, o Floripa Fashion. A idéia era mostrar o 'outro lado' dos desfiles, aquela loucura de modelos e maquiadores correndo a-pa-vo-ra-dos pra lá e pra cá. Não sei se consegui o que o editor queria, mas de qualquer forma divido com vocês, fiéis visitantes do Cambaióta, algumas imagens que produzi por lá.
Foto: Caio Cezar / Ag. Cambalhota

Luz dos olhos teus


Olho direito da modelo Aline Mondardo
Foto: Caio Cezar / Ag. Cambalhota

terça-feira, 2 de maio de 2006

O velho Mercado

O sujeito aí da foto é famoso no Mercado Público de Florianópolis. Aos sábados está sempre por lá, altivo e elegante. Conhece todos os comerciantes e donos de boteco do recinto, de quem abiscoita um copo de cerveja aqui e um peixe frito acolá.

segunda-feira, 3 de abril de 2006

O abandono do Cambaióta

Sei que vocês sofreram com minha ausência - hehehe - , mas a correria aqui tá grande. Arrumando a casa, cheio de projetos novos que ocupam meus dias e noites. Mas a partir de agora prometo TENTAR atualizar o blogue a cada dois dias, pelo menos.
Fotos novas logo mais, que tem um circo chegando na cidade e uma revista daqui me encomendou uma matéria que vocês, como sempre, vão ver primeiro.
Sobre os mirabolantes projetos pra esse ano do cachorro chinês falo mais tarde, quando for a hora de botar o bloco na rua.
Saudades de todos.

O triste fim de Danadinha e sua prole


Então, novidades sobre a pomba rola lá de casa. A Danadinha deu à luz dois lindos filhotinhos, que nem fotografei porque não deu tempo: morreram 48 horas depois. André achou um no chão e eu mesmo recolhi e enterrei o outro. Sei que morrem passarinhos todos os dias, mas acabei me afeiçoando a esses putinhos. Foi uma tristeza do cão lá em casa.
Da Danadinha, nem sinal. Deve ter ido consolar seu coração partido de mãe em outra parreira.
Oh, mundo cruel.

terça-feira, 14 de março de 2006

Descoberta a identidade secreta da Danadinha

Jornalista Fabrício Severino escreve pra dirimir a atroz dúvida que nos assolava: a passarinha que escolheu a porta lá de casa pra chocar seus ovos é uma Rolinha, também chamada de pomba-rola. Brigado, Sibiróts. =-D
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Dizem que leva mais ou menos 40 dias pra nascerem os danadinhos. Sim, pretendo mostrar fotos da prole aqui no Cambaióta. Fiquem atentos.

Ziriguidum Teleco-Teco

Sambista-mirim enfeita a cuca pra defender bonito na avenida a escola de seu coração. Arrebeeeeeeeeenta Copa Lord!!!
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

segunda-feira, 13 de março de 2006

De perto, ninguém é normal

Atendendo à intimação da amiga e blogueira Nadja, publico finalmente a lista dos meus 5 HÁBITOS ESTRANHOS:

1- Quando estou namorando, sempre sentar à direita da garota. Não sei se já notaram, rapagões, mas é meio incômodo beijar e conversar com uma mulher se ela está à direita. Deve ser esse papo de hemisférios esquerdo e direito do cérebro, sei lá. Façam o teste.

2- Pãozinho de padaria, só sem miolo.

3- Entrar com o pé direito nos lugares. Sempre.

4- Sempre carregar comigo uma necessáire cheia de produtos de toalete. É do tamanho de um tijolo, e, fora o óbvio, ainda tem sempre um teco de sabonete, xampu, colirinho, alicate de unha e o escambau. Alguns amigos dizem que sou metrossexual, mas se tomar banho todo dia e escovar os dentes sempre que se come é coisa de metrossexual, aceito a alcunha.
Mas pelo cheiro que alguns desses amigos têm, acho que vou manter a necessáire na mochila.

5- Dar três pulinhos pra São Longuinho sempre que encontro algo perdido. Sou devoto desde criança, e ele nunca me abandona. Às vezes dou logo uns dez pulinhos, que é pra deixar um crédito.
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Tem também os hábitos impublicáveis, mas isso não é assunto aqui pro Cambaióta.


segunda-feira, 6 de março de 2006

Boa de bico

Na parreira em frente à porta da casa onde moro agora um passarinho - ou seria passarinha? - fez um ninho e passa o dia chocando os ovos. No nosso primeiro encontro ela ficou meio assustada, bateu asas e ameaçou abandonar o pico, mas depois percebeu que eu não era ameaça e relaxou. Coisa que jamais aconteceria em São Paulo.
Vou fotografar a danada e logo mostro pra vocês.

Bumbum-praticundum-prucurundum

Folião pinta a cara pra desfilar na Consulado do Samba, campeã do Carnaval 2006 em Florianópolis. Vai no gogó, partideiro!!!!
Foto: Caio / Ag. Cambalhota


Nimbus

Durante o fim de semana e de cuecas, tomei dois banhos de chuva no quintal de minha casa. Um deles durou quase duas horas, com direito a cachoeira vinda do telhado, dancinhas piradas e shampoo.
Amo muito tudo isso.

quarta-feira, 1 de março de 2006

Raízes, ramificações e trepadeiras

Cheguei à minha aldeia e agora já respiro melhor. Reví vários amigos, tomei banho de mar e caí na folia de momo como há muito não fazia. Meu fígado que o diga.
Agora já tô na correria de novo, cheio de idéias mirabolantes e planos pra 2006. Mantenho vocês informados.
Saudades de todos.

O bloco dos Napoleões retintos

Bailarino da Comissão de Frente da Embaixada Copa Lord desfila na Passarela Nego Quirido (assim mesmo, com "i") sábado passado, em Florianópolis. Chora cavaco!!!
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

A prece e a prata

Mais uma da manjada série "silhuetas-de-garotos-em-contra-luz-no-mar-prateado-do-meio-da-tarde.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

Mão na cabeça


Tinha estacionado em frente ao Banco Real da Av. Faria Lima. Era coisa de cinco minutos, fazer um depósito no caixa eletrônico.
Atrás de mim estacionou um carro forte.
Fiz o depósito e voltei pro meu carro pra esperar um amigo que tinha pedido carona.
Foi quando encostou uma viatura da polícia civil e desceram 3 agentes armados com metralhadoras: desce do carro!, gritou aquele que parecia ser o chefe. Eu, atônito, balbuciei ei, eu sei que aqui é proibido estacionar, mas precisa isso tudo? O chefe não tava pra conversa: Já mandei descer do carro! Devagar!..
Pediram documentos, ligaram pra central e como eu não tinha nenhuma bronca me liberaram. Mas o tempo todo um deles ficou me apontando a metranca.
Acharam que eu queria roubar o banco, pobre de mim.
Preciso ir embora de São Paulo urgente.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Coisarada

Arrumando a tralha pra partida vejo como acumulamos coisas ao longo da vida. No meu caso, 6 caixas GRANDES de papelão, fora as roupas. E olha que só fiquei aqui 10 meses.
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(Nao sei porque isso me fez lembrar de um cara que há muito tempo atrás vendia bolsas, sacolas e sandálias na praia de Mongaguá, e gritava assim pra clientela:
"Malas, malinhas e maletas. Bolsas, bolsinhas e... sandálias japonesas!"
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Putz, horrível essa...

Peixe nosso de cada dia

Pescador ajeita a tarrafa na praia de Santa Maria, Cuba.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

ra-ra-ra


Desculpem a vulgaridade da foto aí de cima, mas que é engraçado, ah, lá isso é.
E o pior é que o boteco existe mesmo.
Não, eu nunca fui lá.
Juro.
Foto: www.placasridiculas.com.br

Finório


Marinheiro aposentado, José Manoel Flores prepara-se para acender mais um mini-charuto: "Agora fumo só dois destes por dia. Não posso exagerar, por causa da gastrite.
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Imagina se pudesse.
=-O
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Malcriado

Andando de carro pela zona leste vejo a placa no portão de uma garagem: "FAVOR NÃO ESTACIONAR AQUI - GARAGEM".
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E mais abaixo, em letras vermelhas: "VÁ ESTACIONAR NA PUTA QUE O PARIU".
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=-]

Yerba Buena


Amigo, mina, camarada, chefia, bródi, irmão, campeão, chefe; tenho que deixar a modéstia de lado e dizer de peito estufado: tô craque em fazer mojito, turma. Fiz um test-drive dias destes e me senti em Cuba outra vez. Tá quase igual ao do barman Willian, o que não é pouca coisa. O problema é que se você não quiser ter ressaca no dia seguinte tem que fazer com um rum de primeira, o famoso Havana Club.
Que custa 50 mangos a garrafeta de 700ml.
Então tenho que decidir: dor no fígado ou no bolso?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Maquininha de fazer maluco

Refletidos na tela da TV desligada, professor Carlos e eu seminus - oh! - no quarto 704 do Nacional, em Havana. Carlote lendo um livrinho, pra variar, e eu gastando os pixels da Nikonzitcha. Sei que não dá pra ver nada direito, mas faz de conta que foi pretendido pelo autor. =-O
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Ida e volta



Como a vida é desenho que se faz sem borracha e quem fica parado é poste, me despeço de São Paulo agradecido pelo que aprendi, mas sem saudade.
Saudade vou ter de algumas pessoas que conheci aqui, mas não da cidade. Peço desculpas aos que amam a Paulicéia e compreendo suas razões, mas por enquanto não é pra mim. E viva a diferença.

Mais uma

Corredor do Hotel Nacional, adivinha onde?
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

Arcos da velha

Amigos leitores do Cambaióta, vocês decidem: continuo com Cuba até o fim das fotos ou paro hoje mesmo e mudo de assunto de uma vez que esse blogue tá muito monotemático?
Foto: Caio / Ag. Cambalhóta

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

Uno peso, hombre

Retrato de Cuba: toda paramentada, a dona do charuto aí cobra um peso para cada foto que a turistada tira dela; a seu lado, cubanito olha desolado pro futuro incerto da ilha de Fidel.
Foto: Caio / ag. Cambaióta

Barba, cabelo e bigode

Barbeiro tosa o gramado de Miguel em Havana Vieja. Quem dispuser de uma lente de aumento pode me ver ali, no espelho, batendo a chapa.
Foto: Caio / ag. Cambalhota

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Gente legal que conheci (mas não no sentido bíblico) durante a viagem - parte lll

Marina, atriz de Barcelona que visitava Havana pela segunda vez
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

!?

Quarto de hotel em Santo Domingo, República Dominicana
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

Windows 2006

Fachada de um edifício, mas não me lembro se em Cuba ou na Suíça.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Gente legal que já conhecia - e conheci ainda melhor - durante a viagem

Ter dividido um quarto no Hotel Nacional de Havana com o professor Carlos Gomes (na foto, fruindo um Cohiba de primeira) foi uma aula de história e sociologia.
Erudição em pessoa e viajado paca, Carlos foi casado com minha mãe por dez anos, e durante esse período - eu devia ter uns 6 ou 7 anos quando eles casaram- aprendi a admirar seu jeito peculiar de demonstrar carinho, uma falsa rudeza que tenta esconder o sujeito afável que ele é.
Carlão se formou em sociologia nos anos 70 em Paris, e ao longo da vida virou socialista de carteirinha. Foi conhecer Cuba na esperança de ver as benesses do regime de Fidel.
Não viu. Bastou caminhar uma tarde pelas empobrecidas ruas de Havana, ver os casarões históricos caindo aos pedaços e a tristeza no olhar do povo, privado de liberdade e sem acesso à informação, para o professor cair num choro que ele só conseguiu conter até trancar a porta do quarto 704 do Hotel Nacional.
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Fora esse episódio, foi divertidíssimo viajar com Carlone e rir das histórias que ele contava, cheias de personagens louquíssimos daquela Europa ainda mais louca dos anos 70. E ele ainda me ensinou a fumar charuto, e sabe o quê? Gostei. De verdade.

Chapéu

Artista circense no centro de Havana, Cuba.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

Esse, se pudesse, votava no Bush

Com boina à la Guevara e acompanhado da patroa, Cubano da velha guarda degusta um puro pra facilitar a digestão.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Gente legal que conheci (mas não no sentido bíblico)durante a viagem - parte II

Jennifer, inglesa que já atravessou os sete mares do planeta trabalhando num transatlântico.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

I can't get no...


Essa eu peguei lá no blogue da Megui, jornalista e baixinha invocada que foi pra Los Angeles ficar três meses e ainda tá ficando. Há seis anos. Vai .

sábado, 28 de janeiro de 2006

Dread You


Quando vi o cara ai de cima caminhando de cachecol sob o sol do meio-dia na praia pensei: deve ser doido.
Carregava um CD player e se aproximou devagar: Whats up, man?
Disse que vinha da Jamaica e cantava reggae, e que iria passar o verão em Saint Martin vendendo nas ruas e nas praias o seu segundo CD, "Let Jah Be Your Guide".
Quer ouvir, man?, perguntou com aquele sotacão jamaicano. Quinze dólares, man. Good stuff.
Achei que o som fosse a maior bucha, mambembe e tal, mas coloquei os fones de ouvindo por educação.
Começou a tocar um reggão de responsa, com uma linha furiosa de contrabaixo batendo no peito e um coro de 4 vozes afinadíssimas fazendo os backings. Mais alguns compassos e Dread I começa a cantar com aquele vozeirão timbrado por anos e anos de fumaça.
Só por hábito, pedi um desconto - me fez por 10, afinal i'm brazilian, man! - e Let Jah Be Your Guide, do jamaicano Dread I, acabou virando a trilha sonora dos 10 dias que fiquei em Saint Martin, man.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Gente legal que conheci (mas não no sentido bíblico) durante a viagem

A australiana Nicole (que há 8 meses estuda música em Cuba) e a finlandesa Marinella (que é doida pra conhecer o Brasil), tomando café no boteco onde Hemingway tomava porre, em Havana.

Virtude de Havana

Dona Virtude López Barón acorda cedo, bota seu melhor vestido, amarra com capricho o turbante amarelo e ajeita cuidadosamente o chapéu. Nas mãos enrugadas, um charuto tamanho família que ela não acende mais - "tive que parar por causa da gastrite", lamenta. Carrega seu banquinho até o centro de Havana Vieja e passa o dia lá sentada, mandando beijinhos sem maldade para os turistas e cobrando 1 peso por foto que se tira dela.
De mim não cobrou nada porque sou brasileño - os cubanos adoram tudo o que vem do Brasil - e porque, segundo ela, pareço muito com um ator (!!!!) de uma novela brasuca que faz muito sucesso por lá.
É um trocado a mais que me sobra para os Mojitos.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

...ficam os anéis...


O cara aí é rastafari ortodoxo, vive em Saint Martin na praia de Phillipsburg, faz chapéus de palha como esse que ele tá usando e gosta muito de ouro, como vocês podem notar. Gentil canceriano, dividimos um espaço na areia, conversamos sobre música e futebol, ele me ofereceu um chapéu que não pude comprar e um negocinho da Jamaica que aceitei de bom grado.
Saudades do Caribe.

Rédea curta


Deu no UOL que o ex-beatle Paul McCartney parou de queimar fumo porque Heather Mills, sua atual esposa, exigiu que ele abandonasse a brenfa. Detalhes aqui.
Deve ser bem chatinha essa Heather.
A notícia aí confirma a teoria de um amigo meu, publicada no cambaióta meses atrás.

Mais uma de lá

Sei que vocês já devem estar de saco cheio de ver tanta foto de Cuba aqui no Cambaióta, mas vão ter que me aturar (ou não) .
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

Rebimbóca da parafuseta

Ao longo da vida, todo cubano torna-se mecânico por necessidade. Como a esmagadora maioria dos carros lá tem 50 anos de estrada e não há peças de reposição, os donos têm que se virar.
Dei uma olhada no motor do Mercedão aí de cima e parecia instalação artística: tubo de máquina de lavar, molas de colchão, arame, parafusos multicoloridos e corda.
Não se sabe como , mas acaba funcionando.

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

Olha o passarinho


Como sempre assisto ao Bom-Dia Brasil enquanto me apronto pro trabalho e como sempre me atraso pelo menos quinze minutos pra sair, hoje estava escutando o comecinho do programa da Ana Maria Braga, na Globo.
Daí que ela tava no interior de SP entrevistando um guri de 6 anos que sabia assobiar igualzinho a um pássaro cujo nome esqueci. Ana Maria pergunta pro menino:
-E o passarinho chega perto quando vc assobia?
-Chega.
- E daí o que que ele faz?
- Me imita.

Cara limpa


Tem coisa engraçada nesse mundo. Tava lá passeando no site da revista High Times, cujas páginas são recheadas de matérias sobre cannabis sativa, quando vi o anúncio no banner: Nunca mais seja pego em exames para detectar drogas na urina. Compre Whizzinator. Cliquei no troço e ri paca.
Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa algumas empresas pedem testes regulares de urina para saber se o funcionário anda se entorpecendo por aí. Conheci uma menina inglesa que trabalhava num transatlântico e tinha sua urina testada a cada 10 dias. E o pior é que ela tinha que fazer tudo ali, na frente da fiscal.
Daí que Whizzinator é nada mais que uma piroquinha de silicone, que você encaixa na sua antes do teste. É só fazer o xixi por ali que o filtro Whizzinator elimina a presença das substâncias pecaminosas, e o fiscal pode ficar olhando numa boa. Espertos os caras, né?
Disponível para os tons de pele branca, bronzeada, latina, mulata e negra, custa a bagatela de 155 doletas cada, e vc pode usar quantas vezes quiser.
E não, ainda não há a versão feminina. a
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Quero deixar claro que visitei o site da High Times por mera curiosidade antropológica.

Sacadas de Havana

Foto: Caio / Ag. Cambalhota

domingo, 22 de janeiro de 2006

Ai, que mêda!

Topless nas praias de Saint Martin até que a gente aguenta, mas assim já é demais. =-O
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

sábado, 21 de janeiro de 2006

Vou de táxi

Taxicleta em Cuba
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

Balcão

Faz assim, ó:
Num copo longo, meia dose de suco natural concentrado de limão, açúcar a gosto e duas ou três folhas de hortelã. Dá uma macerada de leve. Acrescente gelo até 3/4 do copo, uma dose de rum, completa com club soda, decora com um ramo de hortelã e manda brasa.
Mojito é bom pra cacete.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

Ainda Jah

Rastafari em Saint Martin, cheio de vontade de carregar um caminhão de tijolo.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

El Nacional


Cenário de importantes acontecimentos da história de Cuba, o octagenário Hotel Nacional mantém a imponência dos velhos tempos, quando hospedava gente como Jean Paul Sartre, Winston Churchill, Fred Astaire, Rita Hayworth e muitos outros. Diz que Frank Sinatra e Ava Gardner viveram parte de seu romance nas suntuosas suítes do Nacional. E que Al Capone mantinha um andar só pra si até a vitória da revolução.
O lugar é mesmo lindo. Tem o lobby com pé direito de uns 12 metros, elevadores onde dá até medo de entrar, paredes de azulejos sevilhanos multicoloridos, estátuas de mármore, museu e fotos de Che Guevara pra todo lado.
Mas o mais bacana no Nacional é o imenso terraço-boteco com poltronões de vime em frente ao jardim, onde você pode tomar um bom mojito e ficar vendo a fauna passar mesmo que não esteja hospedado no hotel.
Tem gente do mundo todo e de todo tipo lá no terraço: jovens espanhóis de barba e boina à la Guevara, garotas branquíssimas com falsos dreadlocks e chinelo de couro, casais abonados canadenses que vão a Varadero jogar golfe, muitos ingleses, italianos (os campeões do turismo sexual na ilha), turcos, australianos e finlandeses.
Aí você fica ali bebendo e conversando com seus novos amigos e quando se dá conta o sol já foi embora e você está levemente (pesadamente?) embriagado com os mojitos do barman William.
O único revés é o preço. Quatro pesos convertibles o drinque, quase o mesmo que ganha mensalmente para lavar o chão de um hospital a mãe de uma garota que conheci por lá.
A mãe de Heidy recebe 120 pesos cubanos, mais ou menos 5 pesos convertibles, que só podem ser utilizados por turistas.
Saber disso estraga um pouco o gosto da bebida.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

O amor é lindo

Com o farol do forte de Havana ao fundo, casal cubano se beija no fim da tarde.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

El boracho de El Malecón


Fui abordado pelo sujeito aí da foto enquanto caminhava fim de tarde pelo Malecón, principal avenida de Havana. Cambaleando de bebum, chegou e começou a emitir grunhidos ininteligíveis. Asdefrisfscosv! Badgudg!, esbravejou. No comprendo lo que dices, respondi. Asderefs bhydgtefr!, insistiu o cabra. Fui mais incisivo e disse que não entendia patavina do que ele dizia, e que estava querendo caminhar sozinho. Então ele apelou pra linguagem dos sinais. Colocou as mãos perto do rosto, piscou um olho e dobrou várias vezes o dedo indicador da mão direita: queria que eu tirasse uma foto dele. Virou o bonezinho de lado, me encarou e ficou esperando.
Fiz essa foto aí de cima e mais duas ou três em que ele aparece ensaiando uns golpes de caratê. Agradeci o retrato, me despedi e saí andando pelo Malecón com o marzão do Caribe à direita.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Houve uma vez em Havana



Bebê cubano no centro de Havana Vieja. Foto: Caio/ Ag. Cambalhota

Le gusta la gasolina

Caranga invocada nas ruas de Havana.
Foto: Caio/Ag. Cambalhota

Vida Dura

Moleque do Caribe brinca com a lei da gravidade na praia de Philipsburg, em Saint Martin.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota