Mais uma da manjada série "silhuetas-de-garotos-em-contra-luz-no-mar-prateado-do-meio-da-tarde.
Foto: Caio / Ag. Cambalhota
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006
Mão na cabeça
Tinha estacionado em frente ao Banco Real da Av. Faria Lima. Era coisa de cinco minutos, fazer um depósito no caixa eletrônico.
Atrás de mim estacionou um carro forte.
Fiz o depósito e voltei pro meu carro pra esperar um amigo que tinha pedido carona.
Foi quando encostou uma viatura da polícia civil e desceram 3 agentes armados com metralhadoras: desce do carro!, gritou aquele que parecia ser o chefe. Eu, atônito, balbuciei ei, eu sei que aqui é proibido estacionar, mas precisa isso tudo? O chefe não tava pra conversa: Já mandei descer do carro! Devagar!..
Pediram documentos, ligaram pra central e como eu não tinha nenhuma bronca me liberaram. Mas o tempo todo um deles ficou me apontando a metranca.
Acharam que eu queria roubar o banco, pobre de mim.
Preciso ir embora de São Paulo urgente.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Coisarada
Arrumando a tralha pra partida vejo como acumulamos coisas ao longo da vida. No meu caso, 6 caixas GRANDES de papelão, fora as roupas. E olha que só fiquei aqui 10 meses.
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(Nao sei porque isso me fez lembrar de um cara que há muito tempo atrás vendia bolsas, sacolas e sandálias na praia de Mongaguá, e gritava assim pra clientela:
"Malas, malinhas e maletas. Bolsas, bolsinhas e... sandálias japonesas!"
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Putz, horrível essa...
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(Nao sei porque isso me fez lembrar de um cara que há muito tempo atrás vendia bolsas, sacolas e sandálias na praia de Mongaguá, e gritava assim pra clientela:
"Malas, malinhas e maletas. Bolsas, bolsinhas e... sandálias japonesas!"
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Putz, horrível essa...
ra-ra-ra
Desculpem a vulgaridade da foto aí de cima, mas que é engraçado, ah, lá isso é.
E o pior é que o boteco existe mesmo.
Não, eu nunca fui lá.
Juro.
Foto: www.placasridiculas.com.br
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006
Yerba Buena
Amigo, mina, camarada, chefia, bródi, irmão, campeão, chefe; tenho que deixar a modéstia de lado e dizer de peito estufado: tô craque em fazer mojito, turma. Fiz um test-drive dias destes e me senti em Cuba outra vez. Tá quase igual ao do barman Willian, o que não é pouca coisa. O problema é que se você não quiser ter ressaca no dia seguinte tem que fazer com um rum de primeira, o famoso Havana Club.
Que custa 50 mangos a garrafeta de 700ml.
Então tenho que decidir: dor no fígado ou no bolso?
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006
Maquininha de fazer maluco
Refletidos na tela da TV desligada, professor Carlos e eu seminus - oh! - no quarto 704 do Nacional, em Havana. Carlote lendo um livrinho, pra variar, e eu gastando os pixels da Nikonzitcha. Sei que não dá pra ver nada direito, mas faz de conta que foi pretendido pelo autor. =-O
Foto: Caio / Ag. Cambalhota
Foto: Caio / Ag. Cambalhota
terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
Ida e volta
Como a vida é desenho que se faz sem borracha e quem fica parado é poste, me despeço de São Paulo agradecido pelo que aprendi, mas sem saudade.
Saudade vou ter de algumas pessoas que conheci aqui, mas não da cidade. Peço desculpas aos que amam a Paulicéia e compreendo suas razões, mas por enquanto não é pra mim. E viva a diferença.
Arcos da velha
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006
Uno peso, hombre
Barba, cabelo e bigode
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006
Gente legal que já conhecia - e conheci ainda melhor - durante a viagem
Ter dividido um quarto no Hotel Nacional de Havana com o professor Carlos Gomes (na foto, fruindo um Cohiba de primeira) foi uma aula de história e sociologia.
Erudição em pessoa e viajado paca, Carlos foi casado com minha mãe por dez anos, e durante esse período - eu devia ter uns 6 ou 7 anos quando eles casaram- aprendi a admirar seu jeito peculiar de demonstrar carinho, uma falsa rudeza que tenta esconder o sujeito afável que ele é.
Carlão se formou em sociologia nos anos 70 em Paris, e ao longo da vida virou socialista de carteirinha. Foi conhecer Cuba na esperança de ver as benesses do regime de Fidel.
Não viu. Bastou caminhar uma tarde pelas empobrecidas ruas de Havana, ver os casarões históricos caindo aos pedaços e a tristeza no olhar do povo, privado de liberdade e sem acesso à informação, para o professor cair num choro que ele só conseguiu conter até trancar a porta do quarto 704 do Hotel Nacional.
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Fora esse episódio, foi divertidíssimo viajar com Carlone e rir das histórias que ele contava, cheias de personagens louquíssimos daquela Europa ainda mais louca dos anos 70. E ele ainda me ensinou a fumar charuto, e sabe o quê? Gostei. De verdade.
Erudição em pessoa e viajado paca, Carlos foi casado com minha mãe por dez anos, e durante esse período - eu devia ter uns 6 ou 7 anos quando eles casaram- aprendi a admirar seu jeito peculiar de demonstrar carinho, uma falsa rudeza que tenta esconder o sujeito afável que ele é.
Carlão se formou em sociologia nos anos 70 em Paris, e ao longo da vida virou socialista de carteirinha. Foi conhecer Cuba na esperança de ver as benesses do regime de Fidel.
Não viu. Bastou caminhar uma tarde pelas empobrecidas ruas de Havana, ver os casarões históricos caindo aos pedaços e a tristeza no olhar do povo, privado de liberdade e sem acesso à informação, para o professor cair num choro que ele só conseguiu conter até trancar a porta do quarto 704 do Hotel Nacional.
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Fora esse episódio, foi divertidíssimo viajar com Carlone e rir das histórias que ele contava, cheias de personagens louquíssimos daquela Europa ainda mais louca dos anos 70. E ele ainda me ensinou a fumar charuto, e sabe o quê? Gostei. De verdade.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006
Esse, se pudesse, votava no Bush
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